Publicado em : 19/08/2019 - Atualizado em: 19/08/2019 16:24:19

Hospital das clínicas oferece tratamento para mulheres que sofrem com disfunção sexual

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) estima que 43% das mulheres terão algum tipo de disfunção sexual ao longo da vida e precisarão de acompanhamento médico


 
A Ginecologista Lorena Magalhães em atendimento  
   
A Ginecologista Lorena Magalhães em atendimento  

A disfunção sexual acomete diversas faixas etárias e impacta diretamente na qualidade de vida das mulheres. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) estima que 43% das mulheres terão algum tipo de disfunção sexual ao longo da vida e precisarão de acompanhamento médico. No ambulatório de sexualidade feminina do Hupes, cerca de 30 pacientes procuram, mensalmente, atendimento para tratar de algum tipo de disfunção sexual

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde sexual como um estado físico, emocional, mental e social de bem-estar em relação à sexualidade. A disfunção sexual abrange pacientes que sofrem com o desejo sexual hipoativo, distúrbio de excitação e alguns transtornos da dor como a dispareunia e vaginismo.

Nesse contexto, o profissional médico realiza um papel importante no diagnóstico da disfunção sexual através do acompanhamento da vida sexual de sua paciente.  No Hupes, as pacientes recebem tratamento multidisciplinar com atendimento médico, educação sexual, psicológica e com fisioterapia, a depender da necessidade. O tratamento também pode ser medicamentoso, incluindo a terapia hormonal.

A ginecologista Lorena Magalhães, responsável pelo ambulatório de sexualidade feminina do Hupes, explica que há diversos tipos de disfunções sexuais, dos quais o mais comum deles é o desejo sexual hipoativo (DSH). “Esses tratamentos auxiliam no cuidado para transtornos como a dispareunia, caracterizado por dores sexuais que podem acontecer durante a penetração, no momento ou depois da relação sexual. Também é comum o vaginismo, uma contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, que estão ao redor da vagina, gerando espasmos (tensões) e que ainda causa desconforto, ardência, problemas com a penetração ou total incapacidade de ter relação sexual”, explica.

FONTE: EBSERH