Publicado em : 03/07/2018 - Atualizado em: 03/07/2018 08:47:05

Estudos sobre o zika vírus de grupo de pesquisadores do ISC ganham repercussão internacional

Grupo de pesquisadores do ISC/UFBA coloca Salvador como “centro de excelência internacional” em estudos sobre a zika e outras viroses transmissíveis por mosquitos.


Liderado pelo professor Guilherme de Sousa Ribeiro, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), um grupo de cerca de 20 pesquisadores e agentes públicos de saúde, tem trazido para Salvador o título de “centro de excelência internacional” em estudos sobre a zika e outras viroses transmissíveis por mosquitos (as chamadas arboviroses), como dengue e chikungunya e amarela.

Entre os principais achados do grupo, a indicação de que, para cada caso de zika notificado, 12 podem não estar sendo registrados pelos órgãos públicos de saúde; a constatação de que um defeito na construção de bocas de lobo faz com que eles acumulem água, favorecendo a proliferação de mosquitos transmissores de doenças; a hipótese de que a infecção pelo vírus zika possa levar a produção de anticorpos capazes de proteger contra a dengue; o risco de transmissão da febre amarela em grandes centros urbanos; e a constatação de que dois dos principais testes de diagnóstico de zika à venda no mercado não funcionam com a precisão esperada [“Validação de testes diagnósticos para dengue, zika e chikungunya”, tese de Mariana Kikuti, orientada por Guilherme Ribeiro]. Os achados foram registrados em periódicos científicos internacionais, sempre colocando Salvador como o “laboratório” utilizado para esses estudos. Um dos artigos traça um histórico do surto da zika desde antes mesmo da identificação do vírus.

Veja matéria na íntegra no Edgard Digital, "Salvador: um grande laboratório de estudos sobre zika, dengue e outras arboviroses”, do dia 25/06/2018. Acesse aqui.